Paraguai

Anunciada a criação da Associação Paraguaia de Entretenimento e Jogos

Javier Balbuena, Diretor Executivo, APEJ.
10-08-2023
Tempo de leitura 2:26 min

Três grandes empresas de jogos anunciaram a criação da Associação Paraguaia de Entretenimento e Jogos (APEJ), um grupo destinado a acompanhar o futuro do setor em relação às instituições reguladoras e à melhoria contínua do próprio grêmio.

"Com a plena convicção de gerar uma ferramenta para o desenvolvimento do setor de entretenimento e jogos, as empresas viram a necessidade de se associar com o lema de trabalhar em conjunto com o setor público, acompanhar os processos regulatórios e colaborar com as diferentes experiências técnicas que adquiriram ao longo do tempo", detalhou exclusivamente para Yogonet da APEJ.

Os jogos administrados pelas empresas associadas geram cerca de 90% da taxa atualmente cobrada pela Comissão Nacional de Jogos (CONAJZAR): os jogos de Quiniela, apostas esportivas e cassino on-line, que operam no mercado sob os nomes comerciais de Quiniela, Aposta.La e Solbet, respectivamente. Além disso, as autoridades da APEJ destacaram que "a partir de agora, mais empresas do setor se associarão".

As empresas fundadoras da associação são Vimerica S.A., Tecnología Para el Desarrollo de Paraguay (TDP) e Daruma Sam S.A., que operam no mercado sob os nomes comerciais de Solbet, Quiniela e Aposta.La, respectivamente.

O primeiro Conselho de Administração foi formado da seguinte forma: Rodrigo Iturralde (Vimerica) como Presidente; Fernando Ribeiro (Aposta.La) como Vice-Presidente, José Morínigo (Quiniela) como Secretário, e o Dr. Javier Balbuena foi nomeado Diretor Executivo.

"A associação não será apenas uma união de empresas, mas uma associação que busca e gera informações técnicas qualificadas sobre novas regulamentações na área, tendências regulatórias em todo o mundo, buscando alianças estratégicas com organizações nacionais e internacionais que tenham os mesmos objetivos", disse Balbuena.

A APEJ promoverá a realização de atividades, estudos e investigações sobre os temas considerados de interesse para a melhoria, modernização e otimização dos jogos de azar explorados por seus associados; além disso, como aspecto principal, pretende gerar informações constantes sobre a contribuição do setor para a economia nacional, bem como o destino que o Estado dá às receitas que recebe, e que são provenientes do pagamento de taxas fiscais, pela exploração de jogos de azar.

A conformidade com os códigos de boas práticas, o jogo responsável e a responsabilidade social corporativa também serão promovidos pela associação.

Balbuena disse que eles colocarão o máximo de interesse no acompanhamento e na participação ativa na discussão sobre a adoção de políticas públicas, legislativas e regulatórias para a regulamentação e o controle do jogo pelo Estado. "Nascemos em um momento nacional importante: o início de um novo período governamental. A Associação Paraguaia de Entretenimento e Jogo (APEJ) estará atenta e vigilante ao que o Estado pode fazer no setor, pronta para sugerir ou recomendar tecnicamente o que é melhor para o setor, para que seja benéfico para todos", acrescentou.

Vale lembrar que Javier Balbuena tem mestrado e doutorado em Direito, ambos em assuntos relacionados ao campo da regulamentação de jogos de azar. Ele tem uma vasta trajetória no campo nacional e internacional, e nos últimos anos publicou livros, artigos e investigações que fortaleceram o desenvolvimento da área, destacando-se entre eles "Potestad Sancionadora del Estado", "Política de Estado y Juegos de Azar en el Paraguay" e "El Juego no es un Juego", este último em 2022.

Paralelamente, ocupou o cargo de presidente da CONAJZAR entre 2013 e 2018 e, ao mesmo tempo, foi eleito secretário-geral da Corporación Iberoamericana de Loterías y Apuestas de Estado (CIBELAE). "A associação deseja trabalhar lado a lado com o governo, sendo uma grande aliada da CONAJZAR, da SEPRELAD e de outras entidades estatais que estabelecem regras para o setor, fazendo seus maiores esforços para obter acesso ao sistema financeiro para as empresas do setor devido à falta de regras claras que impeçam a discriminação no acesso a produtos e serviços bancários", concluiu Balbuena.

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