O presidente da Embratur – Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, Marcelo Freixo (PT), tem articulado com senadores para manter o trecho que destina 1% da arrecadação para a agência com a taxação de apostas no Brasil. O projeto de lei 3626/23, que regulamenta o mercado de apostas no Brasil, foi aprovado no dia 13 de setembro pela Câmara de Deputados e agora tramita pelo Senado Federal.
Em 2019, no governo Bolsonaro, a Embratur foi retirada do orçamento público. Freixo, que assumiu a presidência em janeiro deste ano, vem tentando garantir fontes de arrecadação para a agência, e comemorou a aprovação do PL na Câmara. “Pela primeira vez desde 2019, criou-se uma possibilidade de fonte própria para a Embratur”, disse após a votação.
“A agência hoje vive sobrevive de parcerias com o Sebrae e sobras orçamentárias da gestão anterior. A aprovação esse 1% no Senado é central para a Embratur seguir trabalhando e dando resultado”, disse ele ao site Poder360.
A equipe de Freixo afirmou que a resposta dos senadores tem sido positiva, já que eles consideram a Embratur como um importante vetor para o desenvolvimento do turismo no Brasil.
“De julho a janeiro deste ano os turistas estrangeiros que vieram ao Brasil gastaram R$ 18,5 bilhões. É uma receita superior ao mesmo período de 2019, na pré-pandemia. Então nossa gestão está entregando bons resultados em pouco tempo. Mas, para continuar dando certo, precisa de fonte de receita”, declarou a assessoria do ex-deputado ao site.