A plataforma de tecnologia Playtech divulgou um estudo revelando que cerca de 60% dos brasileiros declararam terem feito apostas esportivas nos últimos seis meses prévios à pesquisa.
De acordo com o site Máquina do Esporte, apesar de ter sido divulgada recentemente, a pesquisa foi feita em 2022 e ouviu 2.500 pessoas com idade legal para jogar no Brasil, Argentina, Colômbia, Peru e Chile.
Em comparação com esses outros países, o Brasil tem o segundo menor índice de entrevistados que disseram ter apostado recentemente. Quem lidera é o Peru (82%), seguido pela Colômbia (75%), pelo Chile (68%) e, em último lugar, vem a Argentina (53%).
A pesquisa da Playtech, intitulada “Jogo responsável: Perspectivas e tendências de consumo na América Latina 2022”, buscou averiguar também em que os entrevistados apostavam. Segundo a empresa, o futebol lidera as apostas, com o destaque que, além dos campeonatos anuais, o ano de 2022 também teve a Copa do Mundo, no Catar.
Quando questionados sobre outros assuntos que também motivaram apostas, os entrevistados brasileiros mencionaram sinuca (35%), o reality show Big Brother Brasil (29%) e corridas de Fórmula 1 (26%).
Uma curiosidade é que a política também foi mencionada por 20% do público-alvo da pesquisa, dado que pode ser compreendido pelo fato de 2022 ter sido ano eleitoral no Brasil.
Na pesquisa, 46% dos brasileiros declararam serem jogadores responsáveis jogam por diversão e têm controle sobre sua frequência de apostas, sem comprometer as finanças pessoais.
É o menor índice em comparação com os outros países estudados. Na Argentina, o percentual chega a 65%, no Chile e no Peru, a 61%. Já a Colômbia registra 56% dos apostadores se declarando como jogadores responsáveis que apostam por diversão.
Entretanto, chama a atenção o fato de que o Brasil foi o país com o maior percentual (45%) de entrevistados dizendo que a prática de apostar não afeta as suas vidas. “De todos os participantes, 4% não se consideram jogadores responsáveis na América Latina, 3% acreditam que as apostas estão se tornando um problema para eles - no Brasil, o número corresponde a 4% dos jogadores. Apenas 1% dos entrevistados têm a certeza de que as apostas são prejudiciais para eles. Ainda na América Latina, 2% afirmaram não ter certeza do que é o jogo responsável, com taxas de 3% no Brasil e no Peru”, diz o texto da pesquisa.
O estudo completo da Playtech, com mais informações sobre o perfil dos apostadores do Brasil e nos outros países, pode ser lido na íntegra neste link.