Sete partidas de futebol realizadas no Brasil em 2022 e 2023 estão sendo investigadas por suspeitas de manipulação de resultados. A investigação faz parte da terceira fase da Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP-GO).
De acordo com informações da ESPN, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em cinco estados. As partidas com suspeitas de terem algum tipo de fraude (um jogador receber dinheiro para forçar um cartão amarelo e beneficiar apostadores específicos, por exemplo) são as seguintes:
A Operação Penalidade Máxima, em suas fases 1 e 2, já levou a 32 pessoas acusadas de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo. Como repercutido pela Yogonet, uma das pessoas presas foi o ex-jogador de futsal Bruno Lopez de Moura. Ele, no entanto, está em liberdade desde agosto.
Moura foi apontado pelo Ministério Público de Goiás como o líder de uma quadrilha que subornava atletas para manipular lances, punições e resultados de jogos da série A e B do Campeonato Brasileiro.
Em entrevista à Veja, o ex-jogador disse que há muitas pessoas envolvidas em esquemas de manipulação de apostas, inclusive de outros países. “Tem muita gente fazendo. Mesmo quando eu estava jogando no Brasil, recebi propostas para fazer isso. Isso nunca parou.”