Projeto de lei

Empresários apoiam regulamentação das máquinas caça-níqueis no Uruguai

01-12-2023
Tempo de leitura 1:22 min

Como noticiado pela Yogonet, o senador do Partido Nacional do Uruguai, Sergio Botana, apresentou projeto de lei para regulamentar a atividade das máquinas caça-níqueis no país.

O próprio setor empresarial declarou apoio à iniciativa, como disse em um comunicado Gerardo Dibbern, advogado da Câmara Uruguaia de Entretenimento (CUDE), que reúne os operadores de caça-níqueis.


Senador Sergio Botana, do Partido Nacional do Uruguai

"Estamos dizendo há 20 anos que queremos regulamentar [a atividade]. Não somos responsáveis pela omissão legislativa que existe nisso, queremos que ela seja regulamentada, supervisionada e controlada. É por isso que esse projeto de lei é totalmente bem-vindo", disse Dibbern em uma entrevista ao El País.

A falta de regulamentação da operação de máquinas caça-níqueis já gerou uma longa disputa entre a Direção Geral de Cassinos (DGC) do Ministério da Economia e Finanças (MEF) e a CUDE.

Para Dibbern, a falta de regulamentação impede o progresso do setor e leva até mesmo à estigmatização dos empresários. "Ainda existe a ideia de que somos golpistas, que somos ilegais, clandestinos, e isso nos prejudica social e economicamente", disse.

Com relação ao projeto de lei, Dibbern disse que a CUDE concorda que o texto deve especificar em quais tipos de locais comerciais as máquinas podem ser instaladas, bem como o limite máximo de até 25 máquinas por estabelecimento.

Por outro lado, o regulamento também propõe que o número máximo de caça-níqueis que possam operar no país seja de 25 mil, com base no fato de que atualmente existem entre 40 mil e 50 mil máquinas no Uruguai.

Nesse ponto, Dibbern discorda. "É um número totalmente infundado que surge de estimativas feitas a olho nu. Pode haver o dobro disso, ou menos. A realidade é que é impossível saber até que haja um registro", disse ele.

A associação que reúne empresários também concordou com os requisitos para que um operador obtenha uma licença, entre os quais será dada prioridade àqueles que puderem provar que estão no negócio nos últimos seis anos, bem como solvência econômica e cidadania uruguaia.

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