O Pipeline, site de negócios do jornal Valor Econômico, publicou uma matéria que traça um paralelo entre a aprovação da regulamentação das casas de apostas e os patrocínios em valores recorde recentemente anunciados por empresas do setor.
São citados os casos do Corinthians e do Flamengo, que fecharam, respectivamente, acordos com a VaiDeBet (R$ 370 milhões, o maior da história do futebol brasileiro) e a PixBet (R$ 170 milhões).
O Corinthians anunciou um contrato recorde de R$ 370 milhões com a VaiDeBet
A impressão é que a regulamentação deixou as empresas mais seguras juridicamente para investir no mercado brasileiro. É o que explicou Darwin Henrique da Silva Filho, CEO do Esportes da Sorte.
“No período predecessor à sanção desta lei, embora o mercado já estivesse aquecido, pairavam dúvidas nas empresas com relação ao futuro da atividade pela falta de uma legislação nacional", disse, em entrevista à reportagem do Pipeline.
Já o CEO da Galera.bet, Marcos Sabiá, tem algumas ressalvas em relação aos contratos de patrocínio. Em sua visão, os valores estão se tornando inflados devido à elevada competição existente no setor. A reportagem cita o caso de jogos em que há cerca de seis ou sete empresas de apostas fazendo anúncios: seja nos uniformes, nas placas do estádio, na transmissão da televisão ou nos comerciais.
Por fim, Renê Salviano, CEO da Heatmap (empresa que intermedia contratos de patrocínio), destacou a importância de saber ser eficiente na hora de divulgar a marca. "O mercado é concorrido, mas as marcas que souberem de verdade gastar menos fazendo mais terão uma grande vantagem”, opinou.