Indefinição na Secretaria de Prêmios e Apostas preocupa mercado

Mais de um mês após sua criação, ocorrida no final de janeiro, a Secretaria de Prêmios e Apostas segue sem um nome para o cargo principal de secretário. A indefinição, segundo o site Metrópoles, tem gerado preocupação por parte de empresas interessadas em explorar o mercado brasileiro.

O motivo disso é o fato de não saber exatamente a quem se reportar no médio e longo prazo. No momento, a secretaria é comandada por Simone Vicentini, secretária-adjunta, o segundo cargo mais importante da nova estrutura criada. A reportagem do Metrópoles cita que procurou o Ministério da Fazenda para saber se ela assumirá a função principal de maneira definitiva. No entanto, não houve confirmação.

O site menciona ainda que o senador Rogério Carvalho (PT-SE) teria sugerido um nome ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas a identidade do indicado não foi revelado. Em fevereiro, foi dito que o secretário de Reformas Econômicas, Marcos Pinto, seria o responsável por escolher quem ficaria à frente da área de apostas.

Até o momento, as nomeações para a Secretaria de Prêmios e Apostas chamam a atenção pela forte presença feminina em um mercado ainda dominado por homens ‒ fato que, inclusive, foi lembrado durante o SBC Summit Rio. Entre os nomes, estão Raiana Luiza de Andrade Falcão Ferreira (subsecretária de Ação Sancionadora) e Daniela Olimpio de Oliveira (subsecretária de Autorização).

Na época das primeiras nomeações, foi levantada a possibilidade de Ana Maria Melo Netto Oliveira (atual subsecretária de Reformas Estruturais e Análise Econômica do Direito) assumir o cargo principal de secretária, mas não houve novidades até agora.