Entrevista com o CEO da PayBrokers

Edson Lenzi: "Nosso foco principal sempre foi o Brasil, mas a gente está mirando o México e a Colômbia"

14-03-2024
Tempo de leitura 3:06 min

A PayBrokers, empresa especializada em facilitação de pagamentos com forte atuação no mercado de apostas brasileiro, esteve presente com um stand no SBC Summit Rio 2024, realizado no Rio de Janeiro entre 5 e 7 de março.

Na ocasião, o CEO da empresa, Edson Lenzi, conversou com o Yogonet sobre o atual cenário regulatório no Brasil, as últimas novidades da PayBrokers e os planos de expansão para outros países.

Como você avalia a participação da PayBrokers no SBC Summit Rio? Vocês estão trazendo alguma novidade ou veem o evento mais como uma oportunidade de fortalecer vínculos e fazer networking?

A gente está trazendo algumas novidades para os nossos clientes, já mirando o mercado regulado, algumas funcionalidades desse sistema e alguns serviços financeiros já correlatos à própria obtenção da licença.

É feito tailor made para cada um dos operadores. Então, é mais essa finalidade e, claro, divulgar a marca, reencontrar os parceiros de longa data.

Foi divulgado anteriormente que a PayBrokers está com uma novidade chamada FastPix. Você pode dar mais detalhes do que se trata e quais as principais vantagens?

O FastPix visa a melhorar a experiência do usuário e, consequentemente, a conversão dos sites. É uma forma de depósito simplificada onde a finalização do cadastro ocorre em momento posterior. Então, primeiro você converte o cliente e depois você finaliza essa parte cadastral efetiva.

Com isso, eu auxilio o site, a realização do QWC [Quick Web Checkout] desse usuário. Os números de conversão  melhoraram de forma bastante significativa. Está crescendo mês a mês e a gente espera que, em breve, já atinja, pelo menos, 50% das novas conversões, que elas utilizem o sistema do FastPix.

O setor está aguardando com muita ansiedade a publicação das 12 portarias. Não se sabe ainda o conteúdo, o que vai estar lá, mas aparentemente uma delas vai ser sobre a questão dos meios de pagamento. Como empresa, qual é a expectativa de vocês para essas portarias?

A gente está ciente de que vai ter, na regulamentação, uma grande gerência do Banco Central. Isso é muito esperado para o setor, até para balizar melhor os meios de pagamento que se tornaram uma febre. Primeiro, teve a febre das bets e agora é a febre dos meios de pagamento. Então, cada semana aparecem dois ou três meios de pagamentos novos sem uma gestão efetiva do Banco Central.

Então, a regulamentação e essa gestão do Banco Central são muito positivas para o setor, porque ela traz tanto segurança para o apostador quanto para os próprios operadores. A falta de regulamentação e de critérios para muitos meios de pagamentos preocupa o mercado como um todo. O custo de quem trabalho certo é um, o custo de quem trabalha errado é completamente diferente.

Isso é um câncer aí no segmento que agora, com a regulamentação, vai acabar. A gente sabe que o Banco Central está olhando com muito detalhe para esse nosso setor e se sabe até de operações internas para coibir pseudosmeios de pagamentos.

Nós temos tanto a instituição de pagamento quanto uma instituição financeira também efetivamente já autorizadas pelo Banco Central. Então, a gente acredita que tenha todos os requisitos para continuar atendendo normalmente no mercado regulado.

Como está a questão do crescimento da empresa e a atuação em outros países além do Brasil?

A gente manteve uma linha de crescimento durante todo o ano passado e esse ano também estamos conseguindo manter um pouco acima do projetado tanto em volume de transações quanto em volumetria financeira.

Em relação a outros países, a gente está mirando o México e a Colômbia. Nosso foco principal sempre foi o Brasil, mas esses dois países com regulamentação já mais sólida vão ser os primeiros 100% regulamentados que nós vamos começar a processar o pagamento.

Nós estamos mirando também alguns países da África. Por isso que eu estou indo para a África na semana que vem para entender melhor o mercado, que, de uma forma ou outra, é muito parecido com o nosso mercado.

Sobre eventos, você pode adiantar algum detalhe do calendário da empresa? Quais eventos a PayBrokers tem programado para participar? Não só no Brasil, na América Latina e em outros países também.

Na semana que vem, eu estou indo para o SiGMA África [a entrevista foi realizada antes do evento que ocorreu entre 11 e 13 de março]. Depois, nós temos SAGSE. Em abril, antes do SiGMA Brasil, há um evento da Cibelae em Buenos Aires. Esses são os próximos quatro. 

Mudamos um pouco a estratégia de feiras, principalmente as internacionais. Não vamos mais ter stands em todas as feiras. Escolhemos as melhores, como SBC e SiGMA São Paulo.

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