Representantes do Botafogo estiveram em reunião com o alto escalão do Ministério Público do Rio de Janeiro nesta terça-feira (19,) mas não apresentaram provas sobre os casos de manipulação de resultados denunciados por John Textor.
A coluna Panorama Esportivo informa que o MPRJ já designou uma promotoria de investigação penal para apurar se é verídica a informação dada por John Textor de que ele possui áudios de árbitros que revelam fraudes em partidas de futebol. A notícia de fato, nome técnico dado ao procedimento, será apurada em conjunto com o Grupo Temático Temporário do Desporto.
O dono da SAF do Botafogo afirmou ter gravações que indicam corrupção no futebol brasileiro. O material, segundo disse ao jornal Extra, revela árbitros reclamando de não terem recebido o pagamento de propinas que haviam sido combinadas anteriormente.
John Textor
De acordo com fontes do MPRJ, por enquanto, o que há de elementos são informações da mídia e de redes sociais. Até o momento, nenhum documento foi entregue ao órgão pelo gestor ou pelo clube.
O MPRJ diz que se o que Textor afirma for verdade haverá o pedido de abertura de investigação, que ficará sob responsabilidade da Polícia Civil. Porém, por ora, nenhum ato oficial foi praticado.
O pedido para que o MPRJ se manifeste partiu do juiz Marcelo Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada em Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro do Rio de Janeiro.