Declarações do CEO da SOFTSWISS à Band

Ivan Montik: crescimento do setor não é "bolha" e regulamentação tem sido feita de forma "inteligente"

Ivan Montik (imagem: reprodução/Band)
01-05-2024
Tempo de leitura 1:39 min

O CEO da SOFTSWISS, Ivan Montik, esteve no Brasil, onde particpou do BiS SiGMA Americas, realizado em São Paulo (SP), entre os dias 23 e 25 de abril. Em entrevista à Band, o executivo compartilhou algumas das suas impressões sobre o mercado brasileiro e o trabalho da empresa provedora de soluções para o setor de iGaming.

Tenho certeza absoluta de que não é uma bolha. Vejo como a regulamentação está sendo elaborada, foi inteligente. O regulador está conversando com o negócio local, é uma mesa-redonda. Esse é um bom passo para toda indústria de jogos e de apostas, mas também para os próprios brasileiros, porque o Brasil cobrará impostos, haverá mais postos de trabalho. Todas as partes envolvidas, como os jogadores, os operadores, os provedores, eles entenderão como trabalhar nesse mercado e como ver o futuro”, declarou Montik.

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Ivan Montik na apresentação de Rubens Barrichello

O executivo comentou ainda o anúncio de Rubens Barrichello, ex-piloto da Fórmula 1, como novo diretor não-executivo da SOFTSWISS para a América Latina. De acordo com ele, o ícone do automobilismo foi escolhido não só por sua história nas pistas de corrida, mas também por sua visão empresarial.

Precisamos de personalidades locais para entender a cultura, para entender como são os negócios locais e como abordar os clientes. O Rubens é, por um lado, muito talentoso e um dos esportistas de maior sucesso no Brasil. Por outro lado, ele também é muito experiente nos negócios porque tem muitos parceiros comerciais. Ele sabe como falar de negócios, é a pessoa certa para nós”, explicou.

Montik foi questionado ainda se o mercado do Brasil apresenta alguma particularidade em relação ao de outros países. “Acho que tem a ver com a cultura, como as pessoas tomam suas decisões. No Brasil, você não pode chegar e dizer: ‘aqui está minha proposta de negócios, e este é o software, este é o pessoal, como trabalhamos. Vamos assinar um acordo e fazer negócios’. Não, você precisa conhecer um ao outro.”

“É preciso entender como o outro lado está pensando. Portanto, é um processo e precisamos ter paciência para nos reunirmos com nosso parceiro ou cliente. Acho que é algo único, mas gosto muito porque você também entende quem é o seu cliente e sabe com quem estará trabalhando”, disse o CEO.

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