+Milionária completa dois anos de existência sem ganhador do prêmio máximo

A +Milionária, loteria da Caixa, completou dois anos de existência nesta semana sem nunca ter tido um ganhador do prêmio máximo, afirma o g1. Até o último sábado, dia 25 de maio, foram realizados 149 sorteios, com 350 jogos levando valores abaixo do principal.

Essa loteria consiste em um bilhete com duas matrizes, uma chamada de Matriz de Números (que vai de 1 a 50) e outra de Trevos Numerados (de 1 a 6). “Para registrar uma aposta simples, você escolhe seis números na Matriz de Números e marca dois trevos no espaço logo abaixo, na Matriz de Trevos Numerados”, explica o site oficial da Caixa. 

O apostador que acertar os seis números e os dois trevos leva o prêmio máximo, sendo que a aposta mais simples custa R$ 6 e a chance de ganhar é de uma em 238 milhões, estima a própria Caixa. Isso faz com que a +Milionária seja mais difícil do que a Mega-Sena, cuja aposta mais simples tem chance de ganhar de uma em 50 milhões.

Apesar de ninguém ter levado o prêmio máximo até o fechamento desta matéria, a +Milionária já pagou R$ 301,3 milhões em prêmios menores e arrecadou 1,4 bilhão (até abril de 2024), diz uma nota da Caixa enviada ao g1.

“Vale lembrar que, do valor arrecadado pelas Loterias da CAIXA, quase metade é destinado a repasses sociais, conforme determinado pela legislação vigente. Assim, ao fazer suas apostas, os brasileiros contribuem com áreas essenciais ao desenvolvimento do país, como esporte, educação, cultura, segurança e seguridade social”, afirma a estatal.

A Caixa afirma ainda que a +Milionária tem inspiração em loterias comercializadas em outros países, como a Poweball nos Estados Unidos e EuroMillions na Europa.

Em outubro de 2023, a falta de vencedores na +Milionária motivou um requerimento de informações enviado pela deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pedindo explicações.

A parlamentar questionou, na época, se haveria a possibilidade de alterar as regras da +Milionária, o valor do bilhete ou um aumento no número de concursos (que hoje ocorrem às quartas e aos sábados) para elevar as chances de uma aposta vencedora.