A Coljuegos, entidade reguladora dos jogos de azar na Colômbia, informou que a Gerência contra Operações Ilegais iniciou 681 processos administrativos sancionadores contra rifas, jogos localizados e promocionais que, presumivelmente, operam sem um contrato de concessão e que, portanto, “estariam deixando de transferir recursos para a saúde”.
Em comunicado, a entidade disse que, do número total de processos, 621 correspondem a reclamações de cidadãos pela suposta operação ilegal de jogos localizados, como bingo, caça-níqueis eletrônicos, roleta, módulos de apostas na internet, entre outros.
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“Esses processos também foram abertos como parte das ações de controle realizadas pela Coljuegos”, destacou.
Além disso, a Coljuegos está investigando 25 operadores de jogos pela suposta operação de máquinas que não estão registradas, mas com operação em cassinos legais, que têm, por sua vez, um contrato de concessão em vigor.
Marco Emilio Hincapié
A esse respeito, o presidente da Coljuegos, Marco Emilio Hincapié, disse: “A ilegalidade no setor de jogos é estimada em cerca de 1,5 bilhão de pesos colombianos por ano [aproximadamente R$ 1,6 bilhão, na cotação atual]. Por esse motivo, estamos implementando estratégias que nos permitam fortalecer a luta contra aqueles que operam sem a respectiva autorização”.
“A entidade abriu 35 investigações sobre rifas e promoções que ocorreram em todo o país, que não foram autorizadas pela Coljuegos e que não pagaram os respectivos direitos de exploração e custos de administração”, explicou o presidente.
Além disso, Hincapié afirmou que a Coljuegos está “implementando um plano de choque para lidar com o grande número de situações de jogo ilegal no país” e que está assinando “pactos pela legalidade em diferentes regiões para que as entidades territoriais os ajudem a combater essas estruturas criminosas”.
Por fim, o órgão regulador colombiano convidou os cidadãos a enviar suas reclamações sobre casos suspeitos de operação ilegal de jogos de azar para [email protected].