ENTREVISTA À CIBELAE

Hazenclever Lopes Cançado: "Loterj está fazendo um trabalho disruptivo, inovador e ousado"

Imagem: Cibelae
12-06-2024
Tempo de leitura 1:32 min

O presidente da Loterj, Hazenclever Lopes Cançado, concedeu entrevista à Corporação Ibero-Americana de Loterias e Apostas (CIBELAE) e declarou que a autarquia fluminense "está voando, fazendo um trabalho disruptivo, inovador e ousado, oferecendo opções reais para quem quer trabalhar de forma legalizada”.

Mais uma vez, ele marcou a competição com plataformas ilegais, que ainda operam no Brasil sem pagar impostos e sem garantir a segurança dos apostadores, como um dos maiores desafios para a operação da Loterj e de outras loterias no Brasil

Leia também: "Não estamos dispostos a nenhuma aventura jurídica", afirma presidente da Loterj

Cançado também declarou que o Rio de Janeiro se apresenta como um “oceano azul” para as casas de apostas, já que tem a segunda maior economia do Brasil e com a vantagem de que “o jogo faz parte da cultura carioca".




A atração de gigantes do mercado seria a prova do sucesso das ações da Loterj: “O grupo Caesar Sports, o maior cassino de Las Vegas, escolheu o Rio de Janeiro por causa da nossa segurança jurídica e atratividade financeira”, afirmou. Além disso, empresas como a 1xBet já estão em processo de licenciamento para operar no estado.

Polêmicas

A Loterj se tornou membro da CIBELAE em fevereiro, e é uma das loterias estaduais com o processo mais avançado de regulação no país. Mas parte do que seu presidente classifica como trabalho inovador tem sido entendido pelo mercado e pelo governo federal como concorrência desleal. 

A autarquia está envolvida em controvérsias desde que passou a permitir que as empresas cadastradas no estado do Rio de Janeiro explorem apostas esportivas em nível estadual mas possam aceitar clientes de todo o Brasil. Com uma outorga para operação no valor de R$ 5 milhões, enquanto a União pede R$ 30 milhões, a ação está envolvida em um imbróglio jurídico.

A Loterj foi notificada pelo Ministério da Fazenda para que interrompa o credenciamento estadual das casas de apostas já que  não estabelecia um limite para que as empresas atuassem apenas no território do Rio de Janeiro

Cançado tem defendido publicamente o modelo de credenciamento, e afirma que "não há ilegalidades" nas ações. 

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