O presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Plínio Lemos Jorge, destacou o trabalho do setor na construção de uma “indústria segura” durante a participação em uma seminário do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).
No evento, realizado na quinta-feira, dia 13 de junho, Jorge mencionou que as casas de apostas que desejam atuar em conformidade com a regulamentação estão atentas à necessidade de boas práticas.
“As casas de apostas, por exemplo, nunca aceitaram cartão de crédito. É uma preocupação do setor. Não tem uma casa de apostas que aceite. Temos o Pix, que é um meio de pagamento genuinamente brasileiro. Apostas por menores de idade? Também não temos. Nós estamos fazendo História, com muita responsabilidade, tentando fazer desse mercado uma indústria segura. A nossa missão, como associação, é fazer desse mercado o mais justo e transparente para os operadores e para os apostadores”, disse o presidente da ANJL, segundo comunicado enviado ao Yogonet.
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O secretário de Prêmios e Apostas, Regis Dudena, também esteve presente no evento e abordou a questão da saúde mental e financeira dos apostadores. Segundo ele, serão publicadas portarias sobre o assunto até julho, uma delas em conjunto com o Ministério da Saúde.
“Essas portarias vão cuidar daquele que, no seu entretenimento, quer dispor de parte dos seus bens para se divertir em uma atividade específica, chamada aposta de quota fixa. Enquanto isso for entretenimento, uma opção consciente, nós estamos de acordo com essa atividade. No momento em que isso deixa de ser uma escolha consciente, algo saudável para a vida desse apostador, não é de interesse do Estado, e nem mesmo dos próprios operadores, que essa pessoa continue atuando dentro desse sistema”, acrescentou Dudena.
O presidente da ANJL corroborou a preocupação com a ludopatia e, em relação à publicidade, disse que o setor está trabalhando juntamente com o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) para definir diretrizes.
“Nesse contexto, o mercado ilegal é uma preocupação muito grande para nós. Porque essas casas, sim, fomentam esse tipo de coisa, de levar menores de idade, fomentar crédito... As casas sérias, não. O nosso compromisso é com um mercado seguro e transparente, em que as pessoas possam se divertir e que o apostador seja respeitado. Nosso desejo é que esse mercado possa ensinar as pessoas a se divertirem, a exemplo do que acontece nos Estados Unidos, França e demais países”, declarou.