Em abril de 2023, os clubes da Premier League (liga inglesa de futebol) decidiram não permitir patrocínios de casas de apostas na frente das camisas (o chamado patrocínio máster). À época, o valor somado desse tipo de acordo chegava a 60 milhões de libras (aproximadamente R$ 420 milhões).
 
O banimento é previsto para a temporada 2026/2027, mas os clubes menores, mais dependentes desse tipo de publicidade, estão realizando diversos negócios para aproveitar o pouco tempo que resta, informa o site Máquina do Esporte.
 
 
Um exemplo é o Southampton, recém-promovido à primeira divisão, que fechou patrocínio máster com a Rollbit, que substitui a Sportsbet.io (a mesma patrocinadora máster do São Paulo até o fim de 2023).
 

Já o clube londrino Fulham também só conseguiu um patrocínio mais polpudo ao ascender à primeira divisão em 2022, fechando com a casa de apostas W88. Na temporada seguinte o patrocinador principal passou a ser a Sbotop, e a W88 ocupou o espaço principal na camisa do Burnley.

Segundo a imprensa britânica, o contrato com a Sbotop rendeu ao Fulham valores na casa dos £10 milhões (R$ 60,8 milhões).

Enquanto os maiores clubes da Premier League geralmente possuem contratos de patrocínio máster com grandes marcas globais, de setores mais tradicionais como energia, tecnologia, telefonia e setor bancário, os clubes menores se agarram às plataformas de apostas esportivas enquanto podem, e terão que buscar alternativas para a temporada 2026/2027.