Durante painel na CGS Recife, que aconteceu entre os dias 29 e 30 de agosto na capital pernambucana, o presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Plínio Lemos Jorge, defendeu a união da indústria. Em sua visão, o setor precisa estar focado no legado que deixará para o Brasil a partir da regulamentação.
Na mesa redonda, Jorge afirmou que, independentemente de eventuais divergências de entendimento sobre a legislação, as casas de apostas precisam estar unidas em torno dos mesmos propósitos. Entre, eles o zelo pela imagem e pela reputação do mercado, que tem sido constantemente alvo de críticas de outros setores da economia.
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“É necessário a gente mostrar que a indústria não é ruim. É uma prestação de serviços. Será um setor que, a partir da legalização, contribuirá muito para o Brasil, principalmente por meio da geração de receitas. Na avaliação da ANJL, as pesquisas que têm sido divulgadas são um pouco precipitadas, uma vez que, em um mercado completamente desregulamentado, os dados não têm base científica”, alegou.
As receitas às quais Jorge se refere serão oriundas da contribuição de 12% sobre o Gross Gaming Revenue (GGR) e dos impostos recolhidos das casas de apostas, cuja carga tributária total no Brasil ultrapassa os 30%, afirma a ANJL.
Além disso, as empresas deverão pagar uma outorga de R$ 30 milhões pela licença federal, sendo que a autorização é válida por cinco anos.