Artigo do diretor-presidente do IBJR

Andre Gelfi: "Não regulamentar o mercado significaria abrir as portas para atividades ilícitas de operadores irresponsáveis"

16-09-2024
Tempo de leitura 1:49 min

O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), Andre Gelfi, publicou um artigo de opinião no qual defende a regulamentação de apostas de quota fixa e analisa as preocupações de diferentes setores da economia em relação à atividade

Como repercutido pelo Yogonet, o setor de jogos e apostas vem enfrentando uma ofensiva nas últimas semanas, agravada por notícias negativas como a Operação Integration, preocupações com a saúde mental e financeira dos apostadores e apresentação de projetos de lei que buscam proibir a publicidade da atividade.

Não regulamentar o mercado de jogos e apostas significaria abrir as portas para atividades ilícitas de operadores irresponsáveis, que visariam somente lesar os consumidores brasileiros. Desde a sanção da Lei 14.790/2023, conhecida como ‘Lei das Apostas Esportivas’, como seria de se esperar, a sociedade e grandes setores que movimentam a economia do país mostram preocupação diante dos efeitos práticos dessa sanção”, diz um trecho do texto publicado no site Monitor Mercantil.

Gelfi ressalta que, diante dos questionamentos de possíveis impactos negativos do setor de jogos (como endividamento das famílias e alopatia), é necessário saber diferenciar entre “empresas sérias e comprometidas em endereçar soluções para essas questões daquelas que, desde o início, têm demonstrado apenas interesse pelo lucro irresponsável e descomprometido com a sociedade brasileira”.

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O diretor-presidente do IBJR lembra que a data para que todas as regras da lei 14.790/2023 e das portarias entrem em vigor é 1º de janeiro de 2025. Com isso, o executivo afirma que a expectativa é que o país comece o ano com uma seleção de empresas sérias operando legalmente e atendendo a todos os parâmetros de entretenimento seguro e bem-estar dos jogadores.

As regras seguem parâmetros internacionais de boas práticas aplicadas no mercado de apostas, como o do Reino Unido, a melhor referência que temos até hoje. Medidas que foram, desde o princípio, defendidas pelas empresas sérias que trouxeram novos investimentos para os clubes e para o esporte brasileiro de forma geral”, diz Gelfi. 

Por fim, ele reforça um ponto que vem sendo defendido sistema por diferentes representantes do setor.

 “O jogo é uma fonte de entretenimento e nunca deve ser visto ou utilizado como investimento ou forma de ganhar dinheiro rápido e fácil. Este modelo explorado no país por outras empresas até então não é o jogo responsável, legal e com foco na diversão. É extorsão de renda familiar, de saúde e de quebra de confiança em um setor que está investindo em empregos, pagamentos de impostos e geração de estrutura para defender os jogadores”, escreve.

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