O governo de São Paulo publicou nova data para o leilão de concessão dos serviços lotéricos do Estado, que passou do dia 28 de outubro para o dia 1º de novembro, às 14h, na Bolsa de Valores (B3).
Já a data da sessão pública de recebimento dos envelopes passou para o dia 28 de outubro, entre às 10h e 11h, também na bolsa de valores paulista, informa o site da Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI).
O concessionário vencedor do certame para operar a loteria estadual de São Paulo "poderá ofertar os serviços que serão nas modalidades prognósticos (específico, esportivo, numérico) e loteria instantânea (como uma raspadinha, por exemplo), em ambiente físico e virtual", informa o site. A escolha ficará a cargo de quem vencer o leilão para a concessão, e todas poderão ser ofertadas em espaços físicos e de modo online dentro do estado.
A projeção conservadora de arrecadação da loteria estadual de São Paulo é de R$ 3,4 bilhões anuais, valor que será destinado para investimentos na área da saúde.
O projeto de concessão do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) estima uma outorga fixa inicia de R$ 260 milhões para exploração de 15 anos. Já a outorga variável será de 35% da receita operacional bruta do concessionária.
Segundo a mídia, a concessão paulista vem atraindo grandes players internacionais que já têm operação no Brasil, como a IGT e a Scientific Games, que operam a loteria do estado de Minas Gerais. Além delas, o trâmite desperta o interesse de empresas como a Intralot, a Hebara – que já atuou na loteria no Rio de Janeiro –, a Jogos da Sorte, a Lottoland e a Idea Maker.
Além dos serviços virtuais, mais de 11 mil pontos pontos de venda podem vir a ser instalados em todo o território de São Paulo, utlilizando comércios já existentes ou espaços dedicados exclusivamente para a oferta de serviços lotéricos.
Além da estimativa de pontos de venda não dedicados, o concessionário será obrigado a instalar ao menos 31 pontos de vendas exclusivos distribuídos pelas regiões administrativas de São Paulo.