A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) manifestou seu repúdio às práticas de sites de apostas irregulares que tentam driblar os bloqueios impostos pelo governo federal.
Em nota publicada no LinkedIn, a ANJL reforçou o compromisso com a integridade do mercado de apostas no Brasil, afirmando que é contrária a qualquer estratégia que busque contornar as medidas regulatórias estabelecidas pelas autoridades.
"Essas operações irregulares prejudicam tanto o mercado regulamentado quanto os próprios jogadores, aumentando os riscos à segurança dos usuários e comprometendo a confiança no setor. A ANJL reforça que as apostas e loterias são formas de entretenimento e NÃO devem ser encaradas como fonte de renda ou garantia de ganhos financeiros", disse a associação em nota.
"Nosso compromisso é continuar promovendo o jogo responsável e ser transparente com os consumidores, garantindo uma experiência segura e divertida para todos", afirmou a entidade, incentivando os jogadores a confiar apenas em plataformas licenciadas.
A manifestação da ANJL refere-se a uma nova estratégia adotada por casas de apostas irregulares que estão criando domínios alternativos para continuar operando, apesar dos bloqueios impostos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Segundo o g1, foram identificados 134 novos sites de 18 casas de apostas que já haviam sido bloqueadas pelo governo.
Desses, 51 foram criados no próprio dia 11 de outubro, quando a Anatel deu início à operação de bloqueio.
A principal estratégia utilizada pelos operadores irregulares foi inserir números na frente do nome original das marcas, o que lhes permitiu burlar os bloqueios dos domínios e manter o acesso às plataformas.