SEGUNDA CPI NO SENADO

Deolane Bezerra e Gusttavo Lima podem ser os primeiros convocados da nova CPI das Bets

Soraya Thronicke, autora do requerimento que solicitou a abertura da CPI (imagem: Roque de Sá/Agência Senado)
22-10-2024
Tempo de leitura 1:23 min

Autorizada no início do mês pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets poderá ter, entre seus primeiros convocados para depor, o cantor Gusttavo Lima e a empresária e influenciadora Deolane Bezerra.

Ambos são investigados pela Operação Integration por envolvimento em supostos crimes relacionados a apostas ilegais e lavagem de dinheiro. A informação é do portal R7

Segundo a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), autora do requerimento que solicitou a abertura da CPI, a comissão só começará suas atividades após o segundo turno das eleições, marcado para o dia 27 de outubro.

CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas

Lima e Deolane estão sob os holofotes do Senado. O depoimento da influencer é esperado no dia 29 de outubro na outra CPI da Casa, da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivasmas ela entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para não ser obrigada a comparecer, ainda sem resposta da Corte.

Jorge Kajuru, ao centro, na CPI da Manipulação (imagem: Roque de Sá/Agência Senado)

O presidente da CPI da Manipulação, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), afirmou que o sertanejo também poderá ser convocado a depender das informações prestadas por Deolane.

No dia 29 de setembro, também está previsto o depoimento do CEO da Esportes da Sorte, Darwin Filho. Ele é investigado na mesma operação da Polícia Civil de Pernambuco que mirou Deolane Bezerra e Gusttavo Lima.

A CNN informa que a comissão deve ter foco na “materialidade” das informações nos depoimentos para evitar acusações sem provas, segundo Kajuru. 

“Daqui para frente a CPI vai buscar ter materialidade. Chega de depoimentos que jogam palavras ao vento que às vezes, inclusive, denuncia pessoas inocentes sem nenhuma prova cabal e irrefutável”, declarou.

Na reta final do prazo de funcionamento do colegiado, o senador afirmou que o grupo deverá ter três reuniões por semana, com cinco depoentes por encontro. A comissão foi instalada em 10 de abril e tem prazo de funcionamento até fevereiro de 2025.

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