Com leilão programado para esta sexta-feira, 1° de novembro, na sede da B3 na capital paulista, a disputa pela concessão dos serviços lotéricos do Estado de São Paulo atraiu dois grupos concorrentes, informa o Valor Econômico.
O Consórcio Aposta Vencedora, liderado pela SAV Participações, e o Consórcio SP Loterias, comandado pela IGT Global Services ‒ que já opera a loteria no Estado de Minas Gerais ‒ , apresentaram suas propostas nesta segunda-feira, 28 de outubro, último dia previsto.
O contrato de 15 anos prevê investimentos de R$ 333 milhões, e vencerá a proposta de maior outorga a ser paga ao Estado de São Paulo ‒ o valor mínimo foi definido em R$ 260,7 milhões. Também está previsto o pagamento de outorgas variáveis ao longo da concessão.
A projeção conservadora de arrecadação da loteria estadual de São Paulo é de R$ 3,4 bilhões anuais, valor que será destinado para investimentos na área da saúde.
O concessionário "poderá ofertar os serviços que serão nas modalidades prognósticos (específico, esportivo, numérico) e loteria instantânea (como uma raspadinha, por exemplo), em ambiente físico e virtual", informa o site do governo de São Paulo. A escolha ficará a cargo de quem vencer o leilão para a concessão, e todas poderão ser ofertadas em espaços físicos e de modo online dentro do estado.
A empresa vencedora será obrigada a instalar ao menos 31 pontos de vendas exclusivos distribuídos pelas regiões administrativas de São Paulo, mas o governo anunciou que mais de 11 mil pontos pontos de venda podem vir a ser instalados em todo o território do estado, utilizando comércios já existentes ou espaços dedicados exclusivamente para a oferta de serviços lotéricos.