A influenciadora Deolane Bezerra e o CEO da Esporte da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, se valeram dos habeas corpus expedidos pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), e não compareceram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas do Senado nesta terça-feira, 29 de outubro.
Essa era a data prevista para seus depoimentos sobre a suspeita de envolvimento de ambos em um suposto esquema de crimes de lavagem de dinheiro e de envolvimento com jogos ilegais.
A CPI chegou a pedir a revogação do habeas corpus de Deolane, mas não foi atendida.
"Considero [que as decisões tomadas pelo ministro André Mendonça] são terrivelmente equivocadas. Argumentos jurídicos à parte, ao meu ver elas constituem interferência política de um representante do Judiciário no Poder Legislativo, em nada contribuindo para a normalidade institucional", reclamou o presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), segundo a Folha de S. Paulo.
A Agência Senado produziu um VT sobre o assunto:
Como resposta à sua falta, a CPI aprovou na sessão a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Deolane, afirma a CNN.
“Lamento profundamente a ausência porque quem não deve não teme, e quem não comparece sabe que está envolvido até o pescoço”, disse Kajuru. Em nota, a defesa de Deolane disse que só irá se manifestar à Justiça.
Já o depoimento do jogador Lucas Paquetá, que estava previsto para hoje, 30 de outubro, foi adiado e será realizado no dia 3 de dezembro.