41% DOS APOSTADORES USAM SITES ILEGAIS

Associação de jogos de Portugal apresenta queixa contra influenciadores e operadores por anúncios ilegais

15-11-2024
Tempo de leitura 1:12 min

A Associação Portuguesa de Jogos e Apostas Online (APAJO) apresentou queixas-crime contra cinco influenciadores e oito operadores por promoverem jogos de azar ilegais, apelando ao público para que evite plataformas não licenciadas.

A APAJO está intensificando sua campanha contra anúncios e operações ilegais de jogos de azar, denunciando os influenciadores Numeiro, Cláudia Nayara, ritinhayoutuber, GODMOTA e Bruno Savate por promoverem sites sem licença. Também apresentou queixas contra operadoras, incluindo Betify, Monro, Weiss, BC.Game, Stake, Wolfi, Starda e Vem Bet. A organização prometeu continuar monitorando e denunciando mais casos.

As ações da APAJO vêm após um estudo anual que destacou a falta de conhecimento do público generalizado sobre sites de apostas ilegais. O levantamento mostrou que apenas 37,7% dos jogadores que apostam em sites ilegais estavam cientes sobre a irregularidade, com 62,3% desconhecendo ou acreditando que não estavam se envolvendo com operadores offshore.

O estudo também revelou que aproximadamente 41% dos jogadores em Portugal apostam em sites ilegais, com esse número subindo para 52,1% entre aqueles com idade entre 18 e 34 anos.

O presidente da APAJO, Ricardo Domingues, enfatizou o papel da mídia na educação do público sobre plataformas de jogo licenciadas. “É, portanto, muito crítico que a mídia portuguesa seja clara e precisa com as informações fornecidas sobre o setor, a fim de evitar que milhares de pessoas sejam continuamente expostas aos riscos de apostar em sites não licenciados”, disse ele.

De acordo com o Regime Jurídico de Jogos e Apostas Online de Portugal, operar ou promover jogos de azar online não licenciados é ilegal. A APAJO enfatizou que postar anúncios de sites de jogos de azar não licenciados nas redes sociais também é uma violação, alertando que desconhecer a lei não isenta os indivíduos de responsabilidade.

A APAJO disse que continuará trabalhando com as autoridades policiais, ressaltando que considera a educação pública contínua essencial para direcionar os jogadores para opções legais.

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