O CEO da One Internet Group (OIG), Fernando Oliveira Lima, conhecido como Fernandin OIG, negou ser o dono do Fortune Tiger, popularmente chamado de "Jogo do Tigrinho" em depoimento à CPI das Bets nesta terça-feira, 26 de novembro. Sua empresa é "suspeita de facilitar operações de apostas on-line, o que estaria relacionado a possíveis práticas ilícitas e lavagem de dinheiro", segundo a Agência Senado.
A convocação foi sugerida pela relatora da comissão, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Ela aponta a OIG como a principal responsável pela divulgação do caça-níqueis virtual Fortune Tiger, desenvolvido pela empresa PG Soft, sediada em Malta.
Segundo a reportagem, Fernandin OIG afirmou que "sua empresa está autorizada a funcionar no Brasil, tendo se adequado às regras recentemente divulgadas pelo Ministério da Fazenda". Ele disse que o Jogo do Tigrinho é de uma empresa estrangeira, sendo disponibilizado em seu site por meio de um agregador de jogos por ele contratado.
Também prestaram depoimento o delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Erik Salum, que investigou a lavagem de dinheiro no âmbito das apostas online, e o delegado Paulo Gustavo Gondim Borba Correia de Sousa, da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), responsável pela Operação Integration, que investiga uma suposta organização criminosa que movimentou quase R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais e lavagem de dinheiro.