NO CAMPEONATO CARIOCA SUB-20

Presidente do Belford Roxo nega em CPI envolvimento com manipulação

Reginaldo Gomes (esq) em depoimento (Marcos Oliveira/Agência Senado)
06-12-2024
Tempo de leitura 1:39 min

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos  do Senado na quarta-feira, 4 de dezembro, o presidente da Sociedade Esportiva Belford Roxo, Reginaldo Gomes, negou envolvimento do clube com o elevado volume de apostas em uma partida da equipe sub-20, em junho. A informação é da Agência Senado

Ele afirmou que o empresário Gilberto Lopes cuidava do time sub-20 à época da partida sob investigação, e disse acreditar que ainda haja fatos a esclarecer sobre o caso.

Também disse que o Belford Roxo tem sido prejudicado por "desavenças políticas" no município, acusou diretamente a atual gestão de cidade e afirmou que o clube sofreu desapropriação de bens e a ameaças contra patrocinadores. 

"Era uma pressão muito grande contra todos que não estavam com o atual prefeito em sua caminhada. Isso acabou trazendo problemas para a gente de todos os tipos", revelou.

Convocação

Gomes foi convocado a depor pela CPI após uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro no início de novembro, que cumpriu 11 mandados de busca e apreensão por suspeitas de manipulação de resultados na série B e do campeonato sub-20 do  Carioca.

As investigações da Operação VAR tiveram início após uma solicitação formal da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), que apontou resultados suspeitos na segundona carioca envolvendo os clubes Nova Cidade, Belford Roxo, São José, Brasileiro e Duquecaxiense.


Operação VAR (Imagem: Reprodução/BandNews TV) 

A partida que mais chamou a atenção foi entre Belford Roxo x Nova Cidade: houve um volume significativo de apostadores da Ásia palpitando que o Nova Cidade ganharia o 1º tempo, mas que o Belford Roxo viraria no fim. O jogo estava 3 a 1 para o Nova Cidade no intervalo e terminou 5 a 3 para o Belford Roxo.

Reginaldo Gomes não compareceu à comissão no dia 27 de novembro, o que transformou seu convite em convocação e a obrigatoriedade de depor.

Outros depoimentos

O empresário Thiago Chambó Andrade, denunciado na Operação Penalidade Máxima, não compareceu ao seu depoimento e o presidente da CPI, Jorge Kajuru (PSB-GO),  disse ter tomado as medidas necessárias para a condução coercitiva do empresário.

Kajuru também anunciou que o depoimento do jogador Luiz Henrique, do Botafogo, foi adiado para fevereiro, já que ele está concentrado com sua equipe para disputar a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, neste mês. 

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