Segundo a Agência Senado, o presidente da CPI da Manipulação, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), quer a prisão preventiva do empresário Thiago Chambó Andrade, que não compareceu, pela segunda vez, à convocação da comissão parlamentar de inquérito.
Chambó foi convocado pela CPI com condução coercitiva (já que faltou à primeira convocação) autorizada pela Justiça Federal, mas não foi localizado. Agentes da Polícia Legislativa do Senado não o encontraram nos endereços fornecidos, e familiares disseram que ele estaria em viagem no interior do estado. Somente na terça-feira, 10 de dezembro, dia do depoimento, o advogado de Andrade comunicou à CPI que seu cliente não compareceria por estar em uma viagem programada.
O presidente da CPI decidiu acionar a Advocacia do Senado para analisar se Chambó poderia estar viajando, uma vez que ele estaria, segundo Kajuru, em liberdade provisória: “Suscitam o acionamento da Advocacia Geral do Senado Federal para que sejam adotadas as providências judiciais cabíveis e, prazeirosamente, eu incluo, como presidente desta CPI, a prisão preventiva por possível descumprimento dos termos da sua liberdade provisória”, escreveu em seu pedido.
Assista à reportagem da Agência Senado:
Acusações
Andrade é investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil de Goiás na Operação Penalidade Máxima, chegou a ficar preso por oito meses, mas saiu em dezembro do ano passado após a Justiça de Goiás aceitar um pedido de Habeas Corpus de sua defesa.
Ele é apontado como um dos supostos integrantes do núcleo de financiadores de um grupo criminoso diretamente envolvido na suposta manipulação de resultados de 13 jogos da primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 2022.