Uma das vozes mais fortes em defesa da legalização dos cassinos dentro do governo federal, o ministro do Turismo, Celso Sabino (União), voltou a reforçar sua posição favorável à aprovação do projeto de lei (PL) 2.234/22.
O PL ‒ que libera, além dos cassinos, bingos e jogo do bicho ‒ estava previsto para ser votado em dezembro no plenário do Senado, mas acabou retirado de pauta devido à pressão de parlamentares contrários à proposta, com a votação ficando para 2025.
“Eu acho uma incongruência que a gente possa ter jogos on-line, com plataformas que funcionam em outros países, que não geram emprego no país, e que a gente não possa ter um complexo com uma estrutura que vai empregar 10 mil pessoas”, disse Sabino, em entrevista publicada pelo jornal O Globo no dia 15 de dezembro.
“Defendo essa ideia, acredito que tem maioria no Senado, mas uma minoria contrária conseguiu falar mais alto e tirou o projeto de pauta. Espero que, o mais breve possível, seja aprovado. Se não este ano, ano que vem, até fevereiro, antes do Carnaval. Eu dialogo quase todos os dias para conseguir isso”, afirmou o ministro.
No mês de julho, em entrevista à CNN, Sabino disse que os cassinos integrados com resorts “vão marcar a história do turismo brasileiro” e fazer com que o país se iguale a outros vizinhos que já exploram legalmente a atividade.
Além dele, já manifestaram apoio à legalização dos cassinos o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por sua vez, já disse não ser favorável ao jogo, mas que irá sancionar o PL 2.234/22 se ele for aprovado no Congresso.