A Coljuegos, órgão regulador de jogos da Colômbia, informou que realizou o bloqueio de dez mil sites e perfis de redes sociais que operavam jogos de azar ilegais, ou seja, sem pagar os direitos de exploração.
O órgão regulador disse que, entre os sites bloqueados, estavam bingos e cassinos virtuais, bem como plataformas de apostas esportivas e perfis que realizavam sorteios e jogos promocionais.
O presidente da Coljuegos, Marco Emilio Hincapié, declarou: “Durante nossa administração, conseguimos atacar de forma contundente os jogadores ilegais que, por meio de sites fraudulentos, operam jogos de azar sem a respectiva autorização. Este é o maior número de portais bloqueados na história de nossa entidade”.
“Estamos cumprindo as instruções do presidente Gustavo Petro: atacar a ilegalidade no setor e proteger os recursos para a saúde dos colombianos [na Colômbia, a arrecadação tributária com os jogos de azar é destinada ao sistema de saúde]”, afirmou.
Marco Emilio Hincapié
Em um comunicado, a Coljuegos lembrou que na Colômbia existem apenas 16 portais autorizados a operar jogos de azar online, que em 2024 pagaram cerca de 435 bilhões de pesos colombianos (aproximadamente R$ 605 milhões) em direitos de operação.
O órgão regulador também instituiu 35 processos administrativos sancionatórios contra influenciadores e empresas que, por meio de redes sociais, operam sorteios e promoções ilegalmente.
A Coljuegos solicitou ao Centro de Polícia Cibernética e à empresa Meta o bloqueio de outros 289 perfis em redes sociais como Facebook e Instagram que realizaram sorteios, bingos, promoções ou publicidade para casas de jogos não autorizadas no país.
“A exploração de jogos de azar sem autorização é crime previsto no artigo 312 do Código Penal. Além disso, os responsáveis podem receber uma multa de 100 salários mínimos mensais legais em vigor”, concluiu a Coljuegos.