O Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), que representa cerca de 75% das plataformas legalizadas, fez uma postagem em seu LinkedIn chamando a atenção para um diferencial ao qual os apostadores devem prestar atenção: a URL dos sites.
Os sites autorizados pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA-MF) são obrigados a usar o domínio "bet.b"'. A exceção são as casas de apostas autorizadas para atuar nas loterias estaduais, mas que estão circunscritas ao espaço territorial de cada entidade da federação.
"Mesmo com regras claras e autorizações baseadas no cumprimento de altos padrões de conformidade, muitos sites irregulares seguem ativos, escondendo-se em URLs falsas e enganando apostadores. Isso coloca pessoas em risco, sem garantias de pagamento e expostas a golpes", escreveu o IBJR na postagem.
Fraudes, exposição de dados, ausência de suporte, falta de transparência e de fiscalização são alguns dos problemas ligados à ilegalidade no setor.
Desde outubro, o Ministério da Fazenda determinou o bloqueio de mais de 11.555 sites de apostas ilegais no Brasil. Atualmente, apenas 78 empresas têm autorização para operar nacionalmente.
Reportagem da Exame afirma que, apesar de não existir um número oficial, profissionais do setor estimam que o mercado ilegal represente hoje quase 40% da indústria de apostas no Brasil. Em comparação, o Reino Unido (um dos mercados mais estruturados em bets do mundo) tem 13% de plataformas clandestinas.
Confira aqui a lista de casas de apostas autorizadas pelo Ministério da Fazenda.