ANJL se reúne com Banco Central para discutir demandas do mercado regulado de apostas online

O presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Plínio Lemos Jorge, e o diretor jurídico da entidade, Pietro Cardia Lorenzoni, participaram, na tarde do dia 11 de fevereiro, de uma reunião, no Banco Central (BC), em Brasília (DF), para tratar de demandas do setor regulado. 

Na pauta, o combate aos milhares de sites ilegais que ainda funcionam no país e a adequação das empresas de meios de pagamentos que dão suporte aos operadores sem autorização para oferecer jogos.

“Levamos questões relevantes para o setor e que impactam diretamente a economia do país. O bloqueio aos sites ilegais que vem sendo realizado pela Anatel é apenas uma das ações importantes que garantem a transparência e a segurança do mercado de apostas. Com o BC, essa atuação pode se projetar e ficar ainda mais eficiente, a partir da adequação de empresas de meio de pagamento que hoje fortalecem o funcionamento das operadoras ilegais”, explicou Jorge, em comunicado oficial.

Até o momento, o Ministério da Fazenda afirma já ter solicitado o bloqueio de mais de 11,5 mil sites que atuavam no país sem autorização. No entanto, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ‒ responsável por efetivar o pedido de bloqueio junto às operadoras de internet ‒ já reconheceu que há dificuldades de garantir uma suspensão permanente das plataformas clandestinas.

Uma das dificuldades é o uso de redes privadas virtuais (VPNs) por usuários. Outra questão envolve o fato de que, assim que um domínio é derrubado, os operadores ilegais criam um alternativo, forçando um novo bloqueio por parte das autoridades, e assim sucessivamente.

No encontro, estavam presentes o secretário-executivo do BC, Rogério Antonio Lucca; a chefe de gabinete do secretário-executivo, Mariane Santiago de Souza Nogueira; o chefe de gabinete do diretor de Política Econômica do BC, Eduardo José Araújo Lima; e o chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, Ricardo Pereira de Araújo.