PIN-UP Global nega veementemente acusações de traição contra parceiro ucraniano

A PIN-UP Global respondeu às acusações criminais levantadas contra o proprietário da operadora PIN-UP Ucrânia (Ukr Game Technology LLC), Ihor Zotko, rotulando-as de "legalmente absurdas". 

O State Bureau of Investigation (SBI) da Ucrânia iniciou procedimentos criminais contra Zotko sob acusações de alta traição, auxílio e cumplicidade com a Rússia. Com isso, as contas da empresa foram congeladas e suas operações foram completamente suspensas.

As acusações são baseadas em pagamentos de licença que a Ukr Game Technology LLC (marca PIN-UP.UA) transferiu para a PIN-UP Global (GuruFlow Team LTD), uma holding internacional de iGaming registrada em uma jurisdição europeia, disse a empresa.

Marina Ilina, CEO da PIN-UP Global, negou veementemente as acusações contra o parceiro ucraniano, afirmando que esses são pagamentos legítimos sob o acordo de licença de software. Ela disse ainda que a GuruFlow Team LTD tem operações transparentes, é licenciada na Europa e não tem "nenhuma transação financeira" com a Rússia.

Ilina declarou: "Essas acusações não resistem a críticas. Sou ucraniana e apoio abertamente meu país. Todas as atividades da minha empresa são transparentes e podem ser facilmente verificadas. Não temos transferências financeiras para a Rússia, mas apenas operações comerciais legítimas. O caso contra a Ukr Game Technology LLC pode criar um precedente perigoso no qual operações comerciais padrão, como pagamentos de royalties para empresas internacionais, são equiparadas a um crime."

Segundo a CEO, a investigação liderada pelo SBI levanta "sérias preocupações e parece um elemento de pressão", mencionando que, de acordo com a legislação do país, os casos de alta traição são de competência do Serviço de Segurança da Ucrânia (SSU), e não do SBI.

Ilina acrescentou ainda que acredita que a situação em torno da Ukr Game Technology LLC pode afetar a percepção empresarial internacional sobre o clima de investimento na Ucrânia, "criando riscos para a operação de empresas estrangeiras de iGaming no país".