A PEDIDO DO PRESIDENTE DA COMISSÃO

CPI da Manipulação no Senado é prorrogada até 1º de abril

Imagem: Agência Senado
18-02-2025
Tempo de leitura 1:27 min

A pedido do presidente da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, Jorge Kajuru (PSB-GO), a comissão foi prorrogada por mais 45 dias de trabalho para "esperar o julgamento do jogador Lucas Paquetá na Inglaterra e a extradição do empresário William Rogatto", segundo a Agência Senado.

Anteriormente prevista até o dia 15 de fevereiro, o relatório final deveria ter sido apresentado pelo senador Romário (PL-RJ) na semana passada, mas não havia quórum mínimo de seis senadores para as reuniões que estavam previstas para terça-feira e quarta-feira.

Ao mesmo tempo, Kajuru afirma que "novas informações" recebidas pela comissão justificam a prorrogação, como a previsão de uma audiência do jogador Paquetá em março perante a Federação de Futebol da Inglaterra (FA), onde o atleta responde a uma investigação por má conduta relacionada a apostas esportivas.

Além disso, segundo publicação da Veja, Bruno Lopez de Moura, delator da Operação Penalidade Máxima (que investiga casos de manipulação no futebol), afirmou ao Ministério Público que Paquetá teria forçado um cartão amarelo em uma partida de 2023 como “presente de aniversário” ao seu irmão, Matheus Fiore.

"E o fato mais importante é a chegada, até a primeira quinzena de março no Brasil, do empresário extraditado, réu confesso corrupto, que falou publicamente a nós na CPI que recebeu R$ 300 milhões com manipulação de resultados, e que rebaixou 42 times do futebol brasileiro", disse Kajuru. 

"Willian Rogatto está preso em Dubai. Consequentemente, ao voltar ao Brasil, a Polícia Federal nos garantiu que ele chega aqui em Brasília e, no dia seguinte, virá à nossa CPI no Senado para ratificar o que prometeu da última vez. Ele nos entregaria um computador com tudo o que ainda não revelou, além de novas documentações que ele também nunca revelou, mostrando os tubarões envolvidos", completou. 

Rogatto ficou conhecido como o 'Rei do Rebaixamento' após um depoimento com graves acusações de manipulação no futebol brasileiro na CPI, em outubro, sobre as quais não apresentou nenhuma prova até hoje. Ele foi preso pela Interpol em Dubai, em novembro e, segundo Kajuru, deve ser extraditado em breve para o Brasil.

 

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