Hub de soluções voltadas aos operadores e prestadores de serviços de jogos em áreas como marketing, recursos humanos (RH), compliance, tecnologia, jurídico, atendimento e consultoria, a Control F5 esteve presente no SBC Summit Rio.
Durante o evento, realizado no Rio de Janeiro (RJ) no final de fevereiro, o Yogonet entrevistou a CEO da empresa, Natalia Nogues. Ela deu detalhes de como a Control F5 vem atuando junto a operadores e provedores no mercado brasileiro.
“Na regulamentação agora, nesses dois meses, as empresas têm passado por um turbilhão de coisas, principalmente os operadores. Muita queda de movimento, problemas no KYC [know your customer], querendo se reposicionar, melhorar a aquisição, tudo isso. Então, a Control tem focado muito na estratégia de recuperação dessa base, na aquisição de novos jogadores, pensar em novas estratégias”, disse.
Nogues comentou também sobre o aniversário de um ano da Associação de Mulheres da Indústria do Gaming (AMIG), entidade da qual é uma das fundadoras e que lançou uma cartilha sobre jogo responsável no SBC Summit Rio.
Confira a entrevista:
Estamos completando dois meses da regulamentação das bets. Nesse período, como a Control F5 tem ajudado operadores e outras empresas da área a se adequarem a todas essas novas normas que envolvem publicidade, parte financeira e jurídica?
A Control F5 tem apoiado muitas empresas, principalmente operadores, mas também todos os provedores ‒ por provedores, estou falando de provedores de serviço, o método de pagamento, ferramentas e tudo mais do ecossistema da indústria do gaming ‒ justamente para alavancar e se posicionar dentro do Brasil.
A gente sabe que, na regulamentação agora, nesses dois meses, as empresas têm passado por um turbilhão de coisas, principalmente os operadores. Muita queda de movimento, problemas no KYC [know your customer], querendo se reposicionar, melhorar a aquisição, tudo isso.
Então, a Control tem focado muito na estratégia de recuperação dessa base, na aquisição de novos jogadores, pensar em novas estratégias, focando muito no que é responsável, ou seja, no jogo responsável, na parte também das regras do Conar [Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária].
Na parte de provedores, trazê-los e posicioná-los no Brasil. Muitos deles estão abrindo empresas no Brasil, estão procurando serem conhecidos aqui e entrar para esse universo não somente das [operações] federais, mas também de todas as empresas que estão dentro das estaduais também, com loterias, enfim.
Então, realmente o universo está começando a se estruturar e a Control está acompanhando esse momento de estrutura.
Acompanhando todo esse processo, tem algum ponto que você identifica que as empresas ainda encontram muitas dúvidas, muitas dificuldades?
Sim, bastante. Na parte da regulamentação federal, principalmente, existe muita dúvida ainda nas regras, muita confusão do que pode ou não pode ou como deve ser feito, mas a gente sabia que isso ia ser normal justamente porque era tudo muito novo.
É normal que todo mundo esteja ainda se adaptando, tentando entrar nos trilhos. Acho que uma coisa hoje que é fundamental, que as empresas estão procurando muito, são profissionais que realmente estejam aí à frente dessas informações, que possam gerar toda essa segurança para essas empresas ou trazer um trabalho eficiente para gerar resultados corretos.
A Control é uma parte de um ecossistema de soluções que a gente oferece para todas essas empresas e acho que é importante a gente trazer esses profissionais também. A gente faz a parte de recrutamento e seleção. Trazemos talentos ou treinamos talentos para esse meio.
A empresa passou por uma mudança na sociedade no final do ano passado, sendo que você assumiu 100% da sociedade. Qual é o planejamento para esse ano, em termos de participação de eventos e em que ponto a Control F5 quer chegar em 2025?
A gente passou por uma reestruturação e está com serviços na parte de relacionamento, atendimento, ouvidoria, call center, marketing 360, a parte de consultoria para o mercado, pesquisa de mercado, planejamento estratégico. Montamos toda a consultoria para marketing e atendimento, sendo experts nessas soluções.
Fazemos recrutamento e seleção também, treinamentos específicos para esse mercado de gaming. A parte de business é trazer aqueles parceiros que operadores não conhecem, provedores não conhecem. A gente tem realmente um leque de provedores, de parceiros nossos que a gente realmente tem confiança para poder apresentar e fazer um bom trabalho.
E é o que a gente quer para 2025, fortalecer todo esse ecossistema do gaming e que realmente sintam confiança no trabalho que eles estão fazendo e que a gente está entregando.
Você é uma das fundadoras da Associação de Mulheres da Indústria de Gaming (AMIG), que completou agora um ano. Qual o balanço que você faz do trabalho da associação até agora?
A AMIG está completando, no SBC Rio, um ano exatamente. A gente fez um trabalho durante esse ano inteiro que foi realmente muito orgulhoso para nós, porque nós chegamos aí em mil associadas. Fomos mencionadas em prêmios, ganhamos prêmio da indústria. A gente tem entregue muito conhecimento para as associadas e também tem contribuído muito para a indústria como um todo.
Muitas associadas estiveram muito ativas nesta parte da regulamentação, da criação das portarias. Estiveram lá discutindo com o governo e muitas se ajudaram para conseguir o que a gente tem hoje. Muitas delas ainda seguem fazendo muito trabalho.
Aqui no SBC Rio, a gente tem um happy hour onde a gente vai, além de festejar esse um ano da AMIG, a gente vem com algumas surpresas, algumas novidades, principalmente relacionadas ao jogo responsável.
Então, a gente está fazendo realmente jus não somente à parte feminina da indústria, mas também uma entrega perante o nosso ecossistema.