33ª EDIÇÃO

SAGSE Summit conclui ciclo de conferências com foco no mercado brasileiro e no combate aos jogos ilegais

21-03-2025
Tempo de leitura 3:19 min

Com um sucesso sem precedentes, o SAGSE Summit, a série de conferências SAGSE 2025, foi realizado no Hilton Buenos Aires Hotel and Convention Center, no dia 19 de março. Após um café da manhã de boas-vindas, Alan Burak, vice-presidente da Monografie, deu início às conferências, anunciando que o evento passará a se chamar SAGSE South America, para diferenciá-lo do SAGSE Central America, que será realizada no Panamá.

A abertura contou também com as palavras de Jesús Mariano Acevedo, presidente da Loteria da Cidade de Buenos Aires (LOTBA), que está participando como a loteria anfitriã do evento.


Jesús Acevedo, presidente da LOTBA

Em seguida, o Bloco 1 abordou o "Cenário regulatório latino-americano". A primeira palestrante, representando o mercado argentino, foi Ida López, em sua dupla função de presidente do Instituto Provincial de Jogos e Cassinos de Mendoza e da Associação de Loterias Estatais da Argentina (ALEA).

Com base em um relatório recente da ALEA, ela destacou não apenas a importância dos jogos de azar online no país, mas também o impacto que as novas tecnologias estão tendo na expansão das apostas ilegais, especialmente entre menores de idade.



Ida López, Presidente da ALEA

Em vista desse problema, ela detalhou os esforços feitos, mas pediu uma política nacional para combater esse flagelo, mencionando o projeto de lei que foi aprovado na Câmara dos Deputados. “Precisamos de mais ferramentas”, concluiu.

Cecilia Valdés, presidente executiva da Associação Chilena de Cassinos de Jogos (ACCJ), tomou a palavra e compartilhou uma visão geral completa do setor no Chile, concentrando-se nos cassinos como uma promoção do turismo e da gastronomia. Ela também deu continuidade ao debate sobre jogos de azar ilegais, destacando a proliferação de máquinas clandestinas no país e a necessidade de promulgar uma nova legislação que abranja os jogos de azar online.


Cecilia Valdés, presidente da ACCJ


O Paraguai foi a próxima parada do Bloco 1, com a apresentação de Livia Buzó, coordenadora técnica geral da CONAJZAR, que fez um relato completo sobre a sanção da Lei n°7438, que acaba com o monopólio na exploração de jogos de azar. Continuando sobre o mercado paraguaio e a oportunidade gerada pela nova regulamentação. Giovanna Magalhães, da APEJA, também fez uso da palavra.

Georges Didier Flores, diretor regional para a América Latina da GLI, foi o responsável por explicar o cenário atual no Brasil, desde o processo de regulamentação e suas repercussões nas loterias e licenças de jogos online. O encerramento do panorama regulatório regional culminou com as palavras do presidente da Banca de Quinielas del Uruguay, Roberto Palermo, e uma visão geral do mercado uruguaio de apostas e jogos.

Em seguida, o Bloco 2 explorou a "Estrutura legal, segurança e jogo responsável". Com uma apresentação original que remete a Star Wars, Tomás García Botta fez uma análise aprofundada das novas regulamentações que estão para ser estabelecidas na Argentina. Em seguida, Adrián Grassi, do Ministério da Justiça da Cidade de Buenos Aires, subiu ao palco e, sob a moderação do diretor da LOTBA, Ezequiel Domínguez, falou sobre a luta contra o jogo ilegal na capital argentina.

O bloco foi encerrado com dois especialistas discutindo a proteção de menores contra o vício do jogo. Primeiro foi a vez de Samer Atassi, da Jumio, que mostrou os diferentes sistemas de proteção e segurança que podem ser aplicados contra os perigos do mundo digital. Por fim, Santiago Stura, coordenador de comunicação institucional da ONG Faro Digital, detalhou o trabalho que sua organização realiza nessa luta.

Finalmente, chegou o Bloco 3, um dos mais aguardados pela maioria dos participantes, pois girava em torno da situação do mercado brasileiro. A primeira palestrante foi Sofía Muñoz, gerente sênior de vendas da Braze, que compartilhou seu conhecimento sobre marketing para atrair e reter jogadores.

Em seguida, moderado por Pablo Zuppi, diretor do Yogonet, houve uma discussão aberta com Natalia Nogues, CEO da Control F5, e Leonardo Baptista, CEO e cofundador da Pay4Fun. As palestras dos especialistas tiveram como foco os sistemas de pagamento, a partir do caso de sucesso do Pix no Brasil. Tanto Nogues quanto Baptista destacaram a importância dos meios de pagamento não só para o desenvolvimento do mercado, mas também para o combate ao jogo ilegal.

Para encerrar o espaço focado no mercado brasileiro, Paulo Giliade, CEO do Grupo Axtro, e Ignacio Fiorentino, sales manager Latam da Lgaming Affiliate Network, deram suas impressões sobre as diferentes estratégias de marketing aplicadas para atrair e manter clientes no mercado regulamentado brasileiro.

Terminado o ciclo de conferências, os participantes puderam participar de um coquetel que permitiu um amplo networking entre os visitantes. Entre um cardápio extenso e várias palestras sobre tópicos importantes para o setor, aguardava-se o corte da fita oficial do evento e a abertura do salão de exposições para o público em geral.

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