PÚBLICO MAIS SUSCETÍVEL A TRANSTORNO

ANJL: dados do Ministério da Justiça confirmam alerta sobre perigo de bets ilegais para jovens

28-03-2025
Tempo de leitura 1:22 min

A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) divulgou um comunicado à imprensa dizendo que considera alarmantes os dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre a prática de apostas por menores de idade no Brasil.

O levantamento aponta que 55% do público entre 14 e 17 anos que faz apostas está suscetível a algum risco ou transtorno relacionado a essa prática (a faixa etária mais vulnerável). Para a entidade, a proliferação de milhares de sites ilegais, que operam sem autorização no país, tem sido o principal fator para agravamento do cenário.

 “Precisamos de medidas urgentes para reverter essa situação. Temos alertado as autoridades de que o acesso de menores a casas de apostas e jogos online, prática proibida por lei, tem ocorrido por meio das bets ilegais. Sem dispositivos de segurança, essas plataformas facilitam a entrada de crianças e adolescentes nesses ambientes virtuais e os incentivam a jogar", afirmou Plínio Lemos Jorge, presidente da ANJL.

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"Como representantes do mercado regulado, estamos empenhados em colaborar com os órgãos competentes para a adoção de iniciativas que combatam esse cenário extremamente preocupante“, completou.

O presidente da ANJL lembra que, nos sites com autorização do governo federal, o apostador, além de ter mais de 18 anos, precisa fazer um cadastro com o número do CPF e o reconhecimento facial, para garantir que o uso será feito por um adulto.

“Temos dois problemas principais: o site ilegal, que não apenas permite, como facilita a entrada de menores, e a negligência de pais e responsáveis, que usam seus dados para liberar o acesso de crianças e adolescentes a casas de apostas online. Em ambas as situações, estamos falando de crimes graves. Os dados do Ministério da Justiça reforçam o que estamos alertando. As casas ilegais estão permitindo que os menores tenham acesso aos jogos de quota fixa”, frisou Jorge.

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